Prefeito de Capelinha pede mais 6 meses e fala sobre buracos, licitações e dívidas

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A Fundação Hospitalar estava sob risco de ser rebaixada para o nível 4

O prefeito de Capelinha (MG), Jonas Barreiros, divulgou na noite da última segunda-feira, 26 de maio, uma nota oficial para prestar esclarecimentos à população sobre os principais pontos da administração. O gestor abordou questões sobre obras na cidade, dívida deixada pela antiga administração, a situação da Fundação Hospitalar, e citou os buracos nas vias.

No início de sua fala, Jonas Barreiros explicou a situação atual das obras públicas no município, destacando entraves relacionados aos altos custos. O prefeito argumentou que a administração está buscando alternativas para reduzir esses valores. “Nós temos que ter responsabilidade no que a gente faz. Tem uns contratos que estavam com preços altos e precisamos fazer uma melhoria nisso aí para baixar os preços”, afirmou.

Em relação às dívidas herdadas da antiga administração, Jonas citou especificamente um débito de R$ 1,9 milhão com a empresa Lincard. Segundo o prefeito, a sua gestão conseguiu negociar um acordo para o pagamento parcelado em R$ 190 mil mensais. A empresa concedeu à prefeitura um crédito de R$ 100 mil para a aquisição de materiais como parte da negociação. “Nós temos um valor de R$ 100 mil para a gente gastar com materiais, porque é muito pouco e não podemos gastar mais em função de não termos o crédito,” destacou.

Outro ponto abordado foi a construção do Centro Administrativo, sendo licitado em março de 2020, que previa investimentos superiores a R$ 2 milhões. Conforme o prefeito, o município ainda tem uma dívida de mais de R$ 2 milhões dessa construção. Ele também informou que a mudança para a nova sede será realizada por etapas devido ao município não ter recursos para finalizar a obra de forma imediata. “Estamos negociando e vamos trazer a nossa administração toda para o centro administrativo. Mas requer tempo, porque só podemos fazer por etapa, porque não temos dinheiro no momento para terminar a obra total”, explicou.

O prefeito destacou os esforços para manter a Fundação Hospitalar no nível 3. Segundo ele, a unidade estava sob risco de ser rebaixada para o nível 4. “O serviço que faz em um ano, no outro ano vêm as consequências. Se o hospital não faz cirurgia, não atende da forma que é para atender, no ano seguinte esse hospital sofre as consequências”, disse.

O gestor pediu paciência à população e assegurou que a administração está no caminho certo. “Vocês tenham paciência, imaginem que daqui uns cinco, seis meses nós já estamos pisando em terra firme, para o bem da nossa cidade,” pediu ele.

No trecho final de sua nota, Jonas comentou sobre a situação das ruas da cidade e atribuiu as dificuldades às chuvas, porém a frente de trabalho permanece ativa e estuda a instalação de uma usina de asfalto própria. “Não paramos o trabalho, e, com fé em Deus, vamos montar a nossa usina de asfalto para baixar ainda mais o custo dessas operações de asfaltamento”, informou o gestor.

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