O Papa Francisco faleceu nesta segunda-feira, 21 de abril, aos 88 anos, no Vaticano. O anúncio oficial feito nas primeiras horas do dia provocou comoção em todo o mundo, especialmente entre os fiéis católicos, mas também entre líderes de diferentes religiões e nações. Jorge Mario Bergoglio, argentino de Buenos Aires, foi o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a assumir o comando da Igreja Católica, cargo que ocupou por 12 anos.
Durante seu pontificado, Francisco se destacou por sua postura simples e por seu forte engajamento com causas sociais. Desde sua eleição em 13 de março de 2013, após a renúncia do papa Bento XVI, defendeu a justiça, a inclusão, o diálogo entre religiões e a proteção do meio ambiente. Enfrentou com firmeza as crises internas da Igreja, promoveu transparência, combateu escândalos e aproximou-se dos mais vulneráveis, sendo reconhecido por sua compaixão e firmeza moral.
Francisco começou a apresentar problemas de saúde nos últimos anos, enfrentando desde resfriados até ferimentos por quedas. Apesar disso, em 2024, chegou a afirmar que não via motivos para renunciar ao cargo. Nascido em 1936, filho de imigrantes italianos, formou-se técnico em química antes de entrar para o seminário. Licenciado em filosofia e teologia, foi ordenado sacerdote em 1969. Foi nomeado bispo auxiliar de Buenos Aires e, mais tarde, cardeal em 2001 pelo então papa João Paulo II.
O velório será realizado na Basílica de São Pedro, no Vaticano, com a presença de líderes religiosos e chefes de Estado de todo o mundo. O conclave para a escolha do próximo papa deve ocorrer nos próximos dias, marcando mais um capítulo na história da Igreja Católica após o pontificado de Francisco, que será lembrado por sua fé viva e pela coragem de enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.
