Minas Gerais registrou, entre os dias 1º e 21 de março, 81 homicídios. A informação foi confirmada pelo diretor da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares (Aspra/PMBM), Héder Martins, em entrevista ao apresentador do programa Patrulha da Cidade, Laudívio Carvalho, na Rádio Super 91,7 FM. Segundo ele, os homicídios consumados cresceram no Estado em função da paralisação das forças de segurança, que estão de braços cruzados desde o fim de fevereiro.
A categoria está em campanha contra o governo Romeu Zema (Novo) para o cumprimento da recomposição de perdas inflacionárias acordada entre a categoria e o Palácio Tiradentes ainda em 2019. O governo de Minas pagou apenas a primeira das três parcelas pactuadas. As demais, ambas de 12%, foram vetadas pelo próprio Zema.
“Aquela vontade que os policiais, principalmente os militares, possuíam (de combater a criminalidade), o (governador de Minas) Zema conseguiu acabar com isso (…). Se pegarmos 1º de março ao dia 21, nós tivemos 81 homicídios em Minas”, afirmou Martins.
“O governo conseguiu tirar a vontade do servidor de ir além do previsto. E não tem quartel fechado, mas o que o governo conseguiu tirar foi a motivação (do servidor)”, completou Martins.
Ontem (22), a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) retirou o pedido de tramitação sob urgência da proposta de adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) da União. Com isso, a pauta da Casa fica desobstruída. Inclusive, o plenário já deve apreciar, nesta quarta-feira (23), em 1º turno, a proposta de revisão salarial de 10,06% ao funcionalismo público, que é rejeitada pelas forças de segurança.
Com Informações do Jornal O Tempo