Hospital de Capelinha amplia demanda por atendimentos, mas repasses continuam defasados

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fundação hospitalar de capelinha
fundação hospitalar de capelinha

Reunião do Conselho da Saúde destacou conquistas como novo CTI e ampliação de serviços

O Conselho Municipal de Saúde de Capelinha realizou na última terça-feira, 28 de janeiro, sua primeira reunião do ano na sede da Fundação Hospitalar São Vicente de Paulo (FHSVP). O encontro ocorreu por convite da presidente da instituição, Ana Lúcia Silva, e reuniu membros do conselho, profissionais da área da saúde e autoridades locais para discutir os avanços e desafios enfrentados pela instituição.

Durante a reunião, aconteceu a apresentação do novo secretário de saúde, Valmir Camargos, que assumiu recentemente a pasta. O evento também contou com a exposição do balanço assistencial e financeiro da Fundação Hospitalar. Além disso, o encontro marcou a oficialização dos novos membros do Conselho de Saúde.

Entre os avanços destacados, foram mencionadas conquistas importantes para a estruturada instituição, como a instalação definitiva do Centro de Tratamento Intensivo (CTI), a inauguração da nova ala de imagens e a elevação da categoria da unidade hospitalar de nível 4 para nível 3, ampliando sua capacidade para atendimento de média e alta complexidade. Foi ressaltado também que a Fundação Hospitalar São Vicente de Paulo é a principal referência regional em atendimento hospitalar, abrangendo um contingente populacional superior a 125 mil pessoas.

Apesar dos progressos alcançados, a Fundação enfrenta desafios constantes para manter sua sustentabilidade financeira. Nos últimos quatro anos, a demanda por atendimentos hospitalares mais que dobrou, refletindo-se no aumento exponencial da procura por exames laboratoriais, serviços de raio-x e cirurgias. No entanto, os recursos financeiros destinados à instituição não acompanharam esse crescimento. Segundo a instituição, cerca de 90% dos serviços são prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), cujas tabelas de repasse de valores permanecem defasadas desde 2008, gerando um desequilíbrio entre a demanda crescente e o orçamento disponível.

Diante desse cenário, a presidente Ana Lúcia reforçou a necessidade de união entre a instituição, o poder público, lideranças políticas, conselhos municipais de saúde e a iniciativa privada para garantir a continuidade e ampliação dos serviços oferecidos. 

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