Profissionais da educação, Secretária de Educação, representantes da Polícia Militar e da Câmara Municipal de Capelinha, participaram na noite desta terça-feira, 19 de outubro, de um encontro, para discutir a proposta de implantação da Escola Cívico Militar no município.
O encontro foi para apresentar aos educadores da Escola Municipal Luísa de Marilac Barbosa, localizada no bairro Vista Alegre, a proposta de implantação do padrão Cívico Militar de Ensino.
A instituição, que pertence à rede municipal de educação, atende crianças do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. “Nós não estamos aqui para impor nada nem ao professor, nem aos pais, mas para discutir a proposta”, explica Ana Paula, Secretária Municipal de Educação.
O Cientista e Neuro da Educação, Professor Carlos Eduardo, por meio de videoconferência, explicou detalhes sobre a implantação do sistema na unidade escolar. “O modelo de gestão cívico militar vem resgatar os valores da disciplina e do respeito ao professor”, enfatiza.
A implantação do projeto em Capelinha é fruto de uma luta do Vereador Iadson Marcos, que em parceria com o Deputado Estadual Coronel Henrique, vem viabilizando o projeto.
CONSULTA PÚBLICA
A Prefeitura de Capelinha abriu recentemente uma consulta pública para ouvir a sociedade sobre o projeto de implantação da Escola Cívico Militar no município.
Quem quiser participar, basta acessar o link abaixo e e responder ao questionário.
Consulta pública: você é contra ou a favor da instalação de escola cívico-militar em Capelinha?
O que é uma Escola Civico Militar?
O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente da escola e apoio dos militares. A proposta é implantar 216 Escolas Cívico-Militares em todo o país, até 2023, sendo 54 por ano.
O modelo a ser implementado pelo Ministério da Educação tem o objetivo de melhorar o processo de ensino-aprendizagem nas escolas públicas e se baseia no alto nível dos colégios militares do Exército, das Polícias e dos Corpos de Bombeiros Militares.
Os militares atuarão no apoio à gestão escolar e à gestão educacional, enquanto professores e demais profissionais da educação continuarão responsáveis pelo trabalho didático-pedagógico.
Participarão da iniciativa militares da reserva das Forças Armadas, que serão chamados pelo Ministério da Defesa. Policiais e Bombeiros militares poderão atuar, caso seja assim definido pelos governos estaduais e do Distrito Federal.
Com informações do Site do MEC