ELEIÇÕES 2024: Pesquisa aponta Dr. Édson à frente na disputa pela Prefeitura de Capelinha; entenda a reviravolta

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eleições 2024 em capelinha
eleições 2024 em capelinha

Margem de erro deixa Dr. Edson, Jonas Barreiros e Aléquison Gomes empatados tecnicamente

Uma pesquisa eleitoral recente, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MG-02051/2024, revelou que o candidato Dr. Édson está à frente na disputa eleitoral para a Prefeitura Municipal de Capelinha. O levantamento foi realizado pela Tony Brand Marketing, e conduzido entre os dias 4 e 6 de setembro, mostra que Dr. Édson acumula 9% de vantagem frente ao segundo candidato.

A pesquisa indicou que Dr. Édson (MOBILIZA) lidera com 32% as intenções de voto, seguido por Jonas Barreiros (UNIÃO), com 23%, e Aléquison Gomes (PSD), com 22%. Por último, o candidato Tozão da Cana (PODE) aparece com 6%. A pesquisa ouviu 455 eleitores e tem um nível de confiança de 95%.

O levantamento, encomendado pelo Portal Aconteceu no Vale, aponta uma margem de erro de 5% para mais ou para menos. Isso significa que o Dr. Édson pode ter entre 27% e 37% das intenções de voto, enquanto Jonas Barreiros pode variar entre 18% e 28% e o candidato Alequison Gomes, com 22%, podendo oscilar entre 17% e 27%. No limite da margem de erro, os três candidatos estariam tecnicamente empatados.

Por último, o candidato Tozão da Cana tem 6% das intenções de voto e, com a margem de erro, pode estar entre 1% e 11%. Além dos postulantes à prefeitura, a pesquisa revelou que 11% dos eleitores continuam indecisos ou não sabem em quem votar. Outros 4% afirmaram que votarão em branco ou nulo, enquanto 2% dos entrevistados preferiram não responder.

Público Entrevistado

O público entrevistado nesta pesquisa é composto por 52,24% de mulheres e 47,76% de homens. A pesquisa abrangeu 56% de moradores da zona urbana e 44% da zona rural. A distribuição dos entrevistados por bairros e localidades é a seguinte: São Geraldo (15), Vila Operária (15), Buracão (11), Morada Nova (14), Aparecida (22), Vista Alegre (19), Subestação (11), Centro (90), Piedade e Bela Vista (15), Planalto (21), Cidade Nova (24), Maria Lúcia e Bourbon (11), Jardim Aeroporto (18), Buritis, Água Santa, Bougainville I e II (19), Acácias e Esplanada (15), Distrito do Ipê (80), Distrido de Ponte Nova (19), Distrito de São Caetano da Serra (8) e Distrito de Bom Jesus do Galego (23).

Quanto à faixa etária, os entrevistados se distribuem da seguinte maneira: 63 têm entre 16 e 24 anos, 99 têm entre 25 e 34 anos, 98 estão na faixa de 35 a 44 anos, 103 têm entre 45 e 54 anos, e 92 são pessoas acima de 55 anos.

No que se refere ao nível de escolaridade, 218 entrevistados têm ensino fundamental incompleto, 115 completaram o ensino fundamental, 99 possuem ensino médio completo, e 23 têm ensino superior. Em termos de renda, 104 pessoas declararam receber até um salário mínimo, 140 têm renda entre um e dois salários mínimos, 97 recebem entre dois e cinco salários, e 84 possuem renda superior a cinco salários mínimos.

Reviravolta 

A coligação “Por Amor à Capelinha, Experiência, Competência e Trabalho” entrou com uma representação contra a coligação “Capelinha Não Pode Parar” por suposta divulgação da pesquisa eleitoral sem o devido registro e outras especificações obrigatórias. A ação alega que a pesquisa, publicada no Instagram do candidato, também não incluía informações como o período de coleta de dados e a entidade responsável pela realização, conforme exigido pela Resolução TSE n.º 23.600/2019.  

Após a decisão judicial que determinou a remoção da pesquisa eleitoral, a coligação “Capelinha Não Pode Parar” fez as adequações necessárias e publicou a pesquisa. Segundo o advogado da coligação, Raphael Evaristo, houve um erro material na primeira divulgação, em que o número de registro informado estava incorreto devido a um equívoco de digitação. Raphael ainda enfatizou que a decisão judicial apenas exigia a correção na divulgação, adequando a apresentação dos dados que estavam incompletos.