Doze acolhidos da fazenda Amar e Renascer de Itamarandiba receberam capacitação para recuperar áreas degradadas. O curso foi realizado pelo Senar-MG, Fundação Aperam Acesita e Aperam BioEnergia por meio do Sindicato dos Produtores Rurais de Itamarandiba. As aulas aconteceram em uma área da fazenda, cumprindo todas as medidas de prevenção da COVID-19, ensinando técnicas para fornecer para a área degradada condições favoráveis à reestruturação da vida vegetal.
A iniciativa faz parte do Programa de Capacitação da Aperam BioEnergia que busca o desenvolvimento das comunidades e o fortalecimento das organizações sociais onde atua. “As instituições e organizações sociais são importantes parceiras da Aperam para fomentar ações que visam a melhoria da qualidade de vida da população. Seguimos apoiando e buscando parceiros que acreditam no desenvolvimento sustentável dos municípios do Vale do Jequitinhonha”, ressalta o presidente da Fundação Aperam Acesita, Venilson Vitorino.
Lúcio Flávio, geógrafo, participante do curso representando a AAMAR de Itamarandiba, que já tem conhecimento na área, ficou muito grato com a possibilidade de aprendizagem prática e aperfeiçoamento de técnicas. “Já estamos aplicando os conhecimentos que foram ensinados durante o curso e também estamos recuperando outras áreas dentro da instituição com o plantio de mudas. A capacitação trouxe a prática como um ganho para mim e um aprendizado para os outros, além do plantio com qualidade na fazenda”, conta Lúcio.
Para Mário Carvalho, gerente de projetos da AAMAR em Itamarandiba, o curso contribui para aumentar a autoestima dos acolhidos e qualificá-los para uma recolocação no mercado de trabalho. “Muitas pessoas que chegam aqui na fazenda ficam sem perspectiva de emprego e renda. Por meio dos cursos e capacitações que temos a oportunidade de oferecer para eles, conseguimos ampliar a visão para o futuro para atuarem até mesmo na comunidade onde residem. Ficamos muito gratos com a parceria e o apoio da Aperam BioEnergia e o Senar para tornar realidade o sonho dos acolhidos”, ressalta Mário.