TRE marca para esta segunda (5) julgamento que pode cassar o prefeito Zola por compra de votos

0
noticias de agua boa
noticias de agua boa

O prefeito de Água Boa enfrenta acusação de abuso de poder econômico nas eleições de 2024

O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) julgará nesta segunda-feira, 5 de maio, o destino do prefeito de Água Boa, Orlando Cardoso Pereira (Zola), e do vice-prefeito, Leandro Keoma, acusados de compra de votos nas eleições de 2024. Esse julgamento, que acontece às 16h, pode resultar na cassação do mandato dos gestores.

Além deles, Edson Evaristo, Darli José e Edilson Rocha da Costa também serão julgados por serem acusados pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) de praticarem captação ilícita de sufrágio e abuso de poder econômico.

Entenda o caso

O caso começou com uma denúncia do MPE sobre compra de votos e abuso de poder econômico durante as eleições de 2024. A investigação revelou que João Vitor de Aguiar receberia R$ 100 mil para apoiar a campanha de Zola, sendo R$ 50 mil pagos antes da eleição, através de transferências feitas por Darli José e Edson Evaristo, cabos eleitorais de Zola, que depositaram R\$ 25 mil cada. João Vitor confirmou a negociação e afirmou que o restante do pagamento seria feito após as eleições, além de um salário mensal de R$ 5 mil caso Zola fosse eleito.

Além disso, eleitores como Carlos Antônio Pereira e Sérgio Emanuel Lopes foram abordados com ofertas de R$ 2 mil para trocar adesivos de seus veículos e garantir votos para Zola. A defesa tentou justificar os pagamentos como um empréstimo, mas sem apresentar provas documentais.

A defesa dos acusados alegou fraqueza nas provas e contradições nos depoimentos. No entanto, a PRE analisou o caso e concluiu que as provas eram suficientes para confirmar as condenações. Segundo o parecer, os depoimentos das testemunhas e os comprovantes de transferências bancárias comprovaram a prática de abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio.